quinta-feira, janeiro 04, 2007

Quase


Quase

"Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era alem.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...

(...)

Asa que se enlacou mas nao voou...
Momentos de alma que, desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar..."

3 comentários:

Margarida Balseiro Lopes disse...

Olá minha querida! este poema é uma pérola!boa escolha! ;)

beijinhos

Maria Manuel disse...

Marta não a conheço pessoalmente, mas cheguei a si por via do Blog do meu bom amigo Luis Cirilo. Gostei muito do que escreve e vejo ser um activista dos Direitos Humanos e de Cidadania participada. Nesse sentido, e desculpe-me o abuso, aproveito para lhe solicitar participação num encontro do PSD no feminino em Vila Nova de Gaia. Gostaria muito de falar-lhe pessoalmente.

Anónimo disse...

Perdigão perdeu a pena
Não há mal que lhe não venha

Perdigão que o pensamento
Subiu a um alto lugar
Perde a pena do voar
Ganha a pena do tormento.
Não tem no ar nem no vento
Asas com que se sustenha:
Não há mal que lhe não venha.

Quis voar a uma alta torre,
Mas achou-se desasado;
E, vendo-se depenado,
De puro penado morre.
Se a queixumes se socorre,
Lança no fogo mais lenha:
Não há mal que lhe não venha.