Luisa Mesquita, deputada do PCP, eleita por Santarém, traída pelo Comité Central. À esquerda nada de novo...
"A deputada Luísa Mesquita, a quem o PCP retirou em 2006 a confiança política no Parlamento, assegurou hoje que vai cumprir o mandato até 2009, reservando para essa data uma decisão sobre o seu futuro na política.
Um ano após ter recusado sair do Parlamento como lhe tinha pedido o PCP em nome da "renovação sustentada" da bancada, Luísa Mesquita reitera que foi "traída" pelo seu partido e reserva para 2009 uma decisão sobre o seu futuro no PCP e na vida política. "Vou cumprir o mandato para o qual fui eleita. O que será a minha vida depois de 2009 não sei. 2009 o dirá", afirmou Luísa Mesquita em declarações à Lusa, deixando em aberto "todos os cenários" e frisando que continua a "gostar da vida política". Questionado sobre se sairá do PCP após 2009, Luísa Mesquita remeteu todas as decisões para o fim do mandato, frisando que mantém "os valores e as causas" que defendeu "ao longo de décadas enquanto militante comunista". Luísa Mesquita foi retirada das comissões de Educação e de Negócios Estrangeiros, onde era coordenadora do grupo do PCP, e o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa considerou depois que estava criado "um problema ético e político". " in Publico
Um ano após ter recusado sair do Parlamento como lhe tinha pedido o PCP em nome da "renovação sustentada" da bancada, Luísa Mesquita reitera que foi "traída" pelo seu partido e reserva para 2009 uma decisão sobre o seu futuro no PCP e na vida política. "Vou cumprir o mandato para o qual fui eleita. O que será a minha vida depois de 2009 não sei. 2009 o dirá", afirmou Luísa Mesquita em declarações à Lusa, deixando em aberto "todos os cenários" e frisando que continua a "gostar da vida política". Questionado sobre se sairá do PCP após 2009, Luísa Mesquita remeteu todas as decisões para o fim do mandato, frisando que mantém "os valores e as causas" que defendeu "ao longo de décadas enquanto militante comunista". Luísa Mesquita foi retirada das comissões de Educação e de Negócios Estrangeiros, onde era coordenadora do grupo do PCP, e o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa considerou depois que estava criado "um problema ético e político". " in Publico
Caro Jerónimo, um problema ético e político é o seu jeitinho para a dança, isto é um problema de falta de compromisso e de respeito para com os militantes do seu partido que ainda honram a palavra dada. Lembre-se, quando mandar os camaradas avançar, de não ficar para trás.