sexta-feira, junho 01, 2007

"Tertuliar" como antigamente



Num ambiente de extremo bom gosto e elegância, como de resto nos têm vindo a habituar, realizou-se ontem pelas 22.00 horas, no Act em Vila Nova de Gaia, mais uma Tertúlia, da iniciativa das Mulheres Social Democratas de Gaia, subordinada ao tema "A Televisão - O Poder".

O orador foi o jornalista-repórter Júlio Magalhães do canal independente TVI, que brindou os tertulianos com uma boa disposição e generosidade ímpares. Tendo partilhado as suas experiências não só como profissional de televisão, mas também pessoais.

Desta conversa pude retirar que efectivamente a televisão hoje é o primeiro poder.

A classe política não é indiferente a esta realidade e prepara estratégias de televisão para conquistar as audiências que se traduzem em eleitorado. O nosso governo compreende como nenhum anterior a importância da televisão, servindo-se dela com a habilidade com que um oleiro molda o barro. Para ilustrar esta preocupação, deixo uma frase do nosso Primeiro Ministro:

"Ele disse a Guterres para ir arranjadinho, porque as empregadas domésticas gostam disso. É isso que eu faço, limito-me a aparecer arranjadinho" José Sócrates, in "Pela Boca Morre o Peixe"*

(* Obrigada pelo presente Margarida e Paulo! Aqui no reino do Norte fazem falta conselhos amigos. Foi muito bom ter-vos um bocadinho mais perto, quando li a dedicatória!)

2 comentários:

Maria Manuel disse...

Foi um bom tempo, estivemos todas no nosso melhor. Sou-te franca que foi uma boa noite ao estilo "serão em familia"...
Fico bem por saber que gostas-te e contigo contamos sempre pois mulheres como tu é que precisa o PSD e a JSD claro.

luis cirilo disse...

Essencialmente estas tertulias demonstram que um partido politico não precisa de se acantonar á volta de si proprio para poder ter acção na sociedade.
tem é de saber ir de encontro ás pessoas ao invés de estar nas sedes partidárias á espera que as pessoas apareçam.
E acho extremamente positivo que seja um movimento impulsionado por mulheres (e não exclusivo de mulheres) a ter essa iniciativa.
É necessária,e urgente,uma revolução na forma de fazer politica em Portugal e penso,sinceramente,que as mulheres vão ter um papel decisivo nessa mudança de atitude e de mentalidades.
Importante é que não sejam elas o maior obstáculo...a elas próprias.